sábado, 31 de março de 2012

Avaliações fiscais

Sobre a questão das avaliações fiscais a que o Estado está a proceder com urgência, publicou o Eng. Freitas Lopes um importante artigo no Jornal de Negócios.

O texto pode ser consultado aqui ou, na forma da imagem do próprio jornal, aqui.


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Renda de 3 euros mensais

Tenho um inquilino que paga no banco uma renda de três euros mensais, mas eu não sei se paga ou não paga porque não sou informado nem pelo banco ou pelo inquilino. Para o saber tenho de pagar de comissão ao Banco mais do que o inquilino paga por mês. Caso não pague tenho de pagar 500 euros a um advogado para o despejar mas à porta do tribunal ele paga o atrasado mais 50% e fica tudo na mesma.

Como posso pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e dar manutenção à casa com três euros de renda, que não recebo? Sou um proprietário falido e é mais dono o inquilino do que eu.

Manuel Salvador


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Falta de poupança

O Público de 10-Mar-2012 trouxe uma notícia sobre a falta de poupança dos Portugueses, salientando que:
“quase 90% da poupança das famílias portuguesas a ser feita por apenas 20% dos agregados familiares”
 

“poupança feita no país, cuja taxa de poupança caiu de quase 24% do rendimento disponível, em 1985, para 10%, no final dos anos 90. Desde então tem estado estável, à excepção do período entre 2005 e 2008, no qual baixou para 7%”


"existem 30% de famílias em Portugal que apresentam uma taxa de poupança negativa, isto é, gastam mais do que aquilo que ganham".

Isto é, pouca gente poupa (um quinto das famílias) e poupa-se pouco no global. Parece que só agora se descobriu que isso é mau:
“a saída da crise da dívida soberana, que limitou as possibilidades de financiamento externo da economia portuguesa, ameaçando estrangulá-la, terá de passar pela recuperação da importância da poupança no discurso e na prática dos portugueses”.

Com a ação contra a poupança que foi o mote da política portuguesa até recentemente — até com propostas para a reintrodução do imposto sucessório — o que admira é haja tanta gente a poupar. O leitor também poderá ler aqui sobre este assunto.

domingo, 25 de março de 2012

Os senhorios são donos de alguma coisa?

Quando é que os senhorios podem dizer que são donos de alguma coisa? Só somos donos para pagar impostos, obras e afins.
Adquiri uma casa com R/C e 1º andar (com um inquilino do 1º andar). Ainda não vi a casa alugada. O inquilino diz que é dele. Quero fazer obras (ele diz que a casa não precisa). Sou dono? A lei protege-o. Tem 65 anos e é reformado mas ganha muito bem. Disse-me na cara que tinha outra casa melhor que aquela (dele) e que lhe posso fazer nada pois que a lei atual é apenas um labirinto que não se consegue aplicar.
Samuel Pedroso
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Gente sem lei e lei imoral

Os centros urbanos das principais cidades estão completamente degradados por culpa da ineficácia dos sucessivos governos. As rendas ditas antigas, são o verdadeiro motor desta destruição, assim como o interesse político em perpetuar esta situação. Atualmente em vários prédios verificam-se andares que pagam, por exemplo, rendas de 50 euros, quando o vizinho paga 500 (dez vezes mais). A pessoa que paga 50 euros alega que quando foi morar para aquela habitação já pagava uma renda elevada… Esta mesma pessoa vive há 30 anos com uma renda que nada tem a ver com os preços do mercado...
Literalmente vive à custa do proprietário que investiu ele próprio ou a família num imóvel com o intuito de ter retorno financeiro.
Estes verdadeiros parasitas são os mesmos que quando não há aumentos de salários se queixam. O patrão devia dizer-lhes também que já lhes pagava muito e reduzir-lhes o salário para dez vezes menos, como eles fazem ao proprietário do imóvel que habitam.
Como se não bastasse ainda deixam os imóveis degradar-se, esperando que o proprietário vá buscar dinheiro a outro lado para fazer a manutenção. Ou seja: não basta dar-lhes casa: ainda tem que trabalhar para os sustentar!
Gente sem moral protegida por uma lei imoral!
Filipe Cardoso
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Audiovisuais: uma vergonha

Já repararam na fatura da EDP que recebem em casa?
Pois verifiquem a verba de €3,48 mais 5% de IVA que se paga a título de contribuição audiovisual.
Eu não pedi nada de audiovisual! Para onde vai esse dinheiro? Porque é que na fatura da luz das escadas do condomínio também se paga o audiovisual? Acaso temos televisão nas escadas de nossa casa?
Outro caso gritante é o dos contadores agrícolas espalhados por esses campos fora. Deve ser para as plantinhas ouvirem música e nas explorações agropecuárias para as vacas darem melhor leite.
Fábio Santos
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