Estou a escrever-lhe para ver se V. Exa. ajuda os
proprietários de imóveis. Por este caminho não vale a pena ter nada, mais, se
eu fizer reclamação nas Finanças ainda me sobem mais o IMI. Passo a explicar.
No ano transacto de 2011, a minha casa estava avaliada
pelas Finanças em cerca de 38.000 €, ora como nós a compramos em 25/03/1998
ainda em escudos por 9.500 contos, hoje cerca de 47.3858€, até aqui tudo bem
pois estava na tabela. Qual não é o nosso espanto que este ano as Finanças ma
avaliaram em 50.140€.
Fui inclusive às finanças aqui da Lousã, e qual não
foi o meu espanto, ainda maior, que a Senhora que me atendeu me disse, que em
primeiro era a CM que dava o valor da percentagem (CV), fui lá também
disseram-me que não. Em segundo que era um qualquer engenheiro de Leiria que
por computador, e com a percentagem (C.V.) da câmara avaliava sentado na
secretária, e em terceiro só ia pagar mais 10€ que no ano passado, mas eu disse
à Sr.ª, "para si 10€ pode não ser nada mas para mim que tenho de
reforma 254€ é muito minha senhora, se para o ano o governo se lembrar de
aumentar mais 10€, daqui a dez anos veja em que valor está".
Agora as minhas questões são as seguintes;
Quem dá o valor (CV) às fracções?
O que podem fazer os proprietarios?
Vale mais agora que em 98, agora que a construção
parou por completo aqui na Lousã, (Distrito Coimbra) e penso que em todo país,
as fracções valem mais?
Se eu reclamar o que me pode acontecer?
Ou teremos como sempre comer e calar?
Senhor presidente veja se nos ajuda, se não forem
instituições como a vossa, que façam barulho o Zé-Povinho está sempre
trabalhado, e isto começa a ficar complicado, qualquer dia até a pele nos
tiram, este País está mesmo a necessitar de outro 25 de ABRIL e já.
Paulo Jorge Rodrigues