Na página Propriedade e Liberdade saiu um artigo sobre o prédio Coutinho de Viana do Castelo e as peripécias da tentativa de o demolir, comprando aos seus donos as fracções pelo preço da chuva.
Independentemente das lições a tirar dos actos atrabiliários do Município contra os legítimos proprietários do prédio, há um aspecto importante a salientar.
Por muito ou pouco dinheiro, mas sempre uma soma significativa, trata-se de comprar um prédio bem construído e bem conservado para o demolir, apenas porque as autoridades acham que ele fica feio no sítio em que está. Pelos vistos, vivemos num país muito rico e que se pode dar a luxos destes. Nunes Correia, ministro do Ambiente à época, anunciou que a operação se iria concretizar em 2007 com um gasto total de três milhões de euros.
Deve ser por isso que há quem afirme que o Estado deve extrair um máximo de impostos ao cidadão, pela razão seguinte:
.
.
— O cidadão gasta de forma egoísta o seu dinheiro, mas o Estado tem uma perspectiva geral, gasta-o no interesse da comunidade.
Por exemplo, gasta-o a demolir prédios cuja estética não agrada aos autarcas…
Sem comentários:
Enviar um comentário